Prefeito de Natal veta projeto que previa punições a torcedores envolvidos em brigas

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Ícone de crédito Foto: Magnus Nascimento

O prefeito Paulinho Freire (União Brasil) vetou integralmente o Projeto de Lei nº 11/2025, que estabelecia sanções administrativas a torcedores envolvidos em confrontos entre torcidas organizadas em Natal. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (24), com base em argumentos de inconstitucionalidade.

Em sua justificativa, o prefeito reconheceu a “intenção louvável” da proposta – de autoria do vereador Faustino e coassinada por Ériko Jácome -, mas destacou vícios formais. O texto aprovado pela Câmara atribuía à Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEL) e à Secretaria de Segurança (Semdes), com apoio da Guarda Municipal, a aplicação das penalidades.

Paulinho Freire alegou que:

  1. O projeto invade competências exclusivas do Executivo municipal
  2. Viola o princípio da separação de Poderes
  3. Cria despesas sem a devida autorização orçamentária
  4. Fere o artigo 61 da Constituição Federal e o artigo 39 da Lei Orgânica de Natal

“Trata-se de ingerência indevida do Legislativo em atribuições típicas da gestão pública”, afirmou o prefeito, ressaltando que apenas o Executivo pode propor leis sobre organização administrativa e criação de despesas.

O veto será analisado pela Câmara Municipal, que poderá mantê-lo ou derrubá-lo por maioria absoluta dos vereadores. O projeto foi elaborado após episódios de violência envolvendo torcidas organizadas, como um confronto registrado em março último com membros da torcida do América-RN.




Prefeito de Natal veta projeto que previa punições a torcedores envolvidos em brigas


Ícone de crédito Foto: Magnus Nascimento

O prefeito Paulinho Freire (União Brasil) vetou integralmente o Projeto de Lei nº 11/2025, que estabelecia sanções administrativas a torcedores envolvidos em confrontos entre torcidas organizadas em Natal. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (24), com base em argumentos de inconstitucionalidade.

Em sua justificativa, o prefeito reconheceu a “intenção louvável” da proposta – de autoria do vereador Faustino e coassinada por Ériko Jácome -, mas destacou vícios formais. O texto aprovado pela Câmara atribuía à Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEL) e à Secretaria de Segurança (Semdes), com apoio da Guarda Municipal, a aplicação das penalidades.

Paulinho Freire alegou que:

  1. O projeto invade competências exclusivas do Executivo municipal
  2. Viola o princípio da separação de Poderes
  3. Cria despesas sem a devida autorização orçamentária
  4. Fere o artigo 61 da Constituição Federal e o artigo 39 da Lei Orgânica de Natal

“Trata-se de ingerência indevida do Legislativo em atribuições típicas da gestão pública”, afirmou o prefeito, ressaltando que apenas o Executivo pode propor leis sobre organização administrativa e criação de despesas.

O veto será analisado pela Câmara Municipal, que poderá mantê-lo ou derrubá-lo por maioria absoluta dos vereadores. O projeto foi elaborado após episódios de violência envolvendo torcidas organizadas, como um confronto registrado em março último com membros da torcida do América-RN.

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