Senadora Margareth Buzetti responsabiliza Eduardo Bolsonaro por tornozeleira do pai e critica atuação nos EUA

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A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) acusou nesta terça-feira (22/7) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de contribuir diretamente para o agravamento da situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a usar tornozeleira eletrônica por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a parlamentar, a atuação do filho de Bolsonaro nos Estados Unidos tem sido prejudicial ao país e ao próprio pai.

“É um abuso o que o Eduardo Bolsonaro está fazendo nos Estados Unidos com o país e com o pai dele. A culpa de o Bolsonaro estar de tornozeleira é desse moleque”, disparou a senadora, em tom contundente, durante entrevista a jornalistas.

A declaração ocorre poucos dias após o STF autorizar mais uma operação da Polícia Federal contra o ex-presidente. Além da apreensão de bens, o ministro Alexandre de Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com embaixadores e restrição ao uso de redes sociais como medidas cautelares.

Críticas à postura de Eduardo no caso do “tarifaço”

Buzetti também criticou a postura cambiante de Eduardo Bolsonaro em relação à tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com início previsto para 1º de agosto. A senadora lembrou que o próprio deputado havia admitido anteriormente que estava articulando nos bastidores junto a autoridades americanas para pressionar o governo brasileiro, inclusive com apoio à taxação.

“O que adianta mudar agora? Está gravado”, reagiu a senadora, apontando contradição no discurso do deputado.

Em um primeiro momento, Eduardo Bolsonaro chegou a dizer que o tarifaço era resultado de um lobby pessoal em Washington para aplicar sanções ao Brasil como forma de protesto contra o tratamento dado ao seu pai pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, mais recentemente, passou a negar envolvimento direto na taxação e alegou que sua intenção era apenas pedir sanções individuais contra o ministro Alexandre de Moraes.

“Não era o meu desejo, tá? Sempre trabalhei para sanções individuais no Alexandre de Moraes. Mas o presidente Trump escolheu essa [tarifaço]”, afirmou o deputado em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, exibida na última segunda-feira.

A ofensiva norte-americana contra o Brasil não se limitou à tarifa. O governo dos EUA também anunciou a abertura de uma investigação comercial para apurar possíveis atos e políticas do governo brasileiro relacionados ao comércio digital e aos pagamentos eletrônicos, áreas de interesse direto das grandes empresas de tecnologia americanas.




Senadora Margareth Buzetti responsabiliza Eduardo Bolsonaro por tornozeleira do pai e critica atuação nos EUA


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A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) acusou nesta terça-feira (22/7) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de contribuir diretamente para o agravamento da situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a usar tornozeleira eletrônica por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a parlamentar, a atuação do filho de Bolsonaro nos Estados Unidos tem sido prejudicial ao país e ao próprio pai.

“É um abuso o que o Eduardo Bolsonaro está fazendo nos Estados Unidos com o país e com o pai dele. A culpa de o Bolsonaro estar de tornozeleira é desse moleque”, disparou a senadora, em tom contundente, durante entrevista a jornalistas.

A declaração ocorre poucos dias após o STF autorizar mais uma operação da Polícia Federal contra o ex-presidente. Além da apreensão de bens, o ministro Alexandre de Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com embaixadores e restrição ao uso de redes sociais como medidas cautelares.

Críticas à postura de Eduardo no caso do “tarifaço”

Buzetti também criticou a postura cambiante de Eduardo Bolsonaro em relação à tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com início previsto para 1º de agosto. A senadora lembrou que o próprio deputado havia admitido anteriormente que estava articulando nos bastidores junto a autoridades americanas para pressionar o governo brasileiro, inclusive com apoio à taxação.

“O que adianta mudar agora? Está gravado”, reagiu a senadora, apontando contradição no discurso do deputado.

Em um primeiro momento, Eduardo Bolsonaro chegou a dizer que o tarifaço era resultado de um lobby pessoal em Washington para aplicar sanções ao Brasil como forma de protesto contra o tratamento dado ao seu pai pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, mais recentemente, passou a negar envolvimento direto na taxação e alegou que sua intenção era apenas pedir sanções individuais contra o ministro Alexandre de Moraes.

“Não era o meu desejo, tá? Sempre trabalhei para sanções individuais no Alexandre de Moraes. Mas o presidente Trump escolheu essa [tarifaço]”, afirmou o deputado em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, exibida na última segunda-feira.

A ofensiva norte-americana contra o Brasil não se limitou à tarifa. O governo dos EUA também anunciou a abertura de uma investigação comercial para apurar possíveis atos e políticas do governo brasileiro relacionados ao comércio digital e aos pagamentos eletrônicos, áreas de interesse direto das grandes empresas de tecnologia americanas.

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