‘Tarifas de Trump podem levar a inflação e desemprego no RN’, alerta presidente da FIERN

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Ícone de crédito Foto: FIERN

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, classificou como “um duro golpe contra a economia nacional” as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Em comunicado oficial, o industrial afirmou que a medida foi tomada “sem razoável motivação” e representa risco para setores estratégicos do estado.

“O quadro atual será marcado pelos males da inflação, do desemprego, do aumento de juros e do desânimo de investimentos”, alertou Serquiz, destacando os impactos imediatos para cadeias produtivas potiguares. O dirigente revelou que mantém contato permanente com a CNI e setores afetados: “Passamos a conversar continuamente com os principais setores da indústria que exportam”.

Dados do Observatório da Indústria Mais RN mostram que as exportações do estado para os EUA cresceram 120% no primeiro semestre de 2025, alcançando US$ 67,1 milhões – um fluxo agora ameaçado. Serquiz detalhou os setores em risco:

“A indústria salineira exporta cerca de 600 mil toneladas por ano para os EUA e emprega aproximadamente 4,5 mil pessoas no RN. Já a pesca oceânica, sobretudo de atum, gera cerca de 1 mil empregos diretos e 4 mil indiretos, com quase toda sua produção voltada para os EUA”.

O presidente da FIERN defendeu uma solução técnica para o impasse: “Precisamos sair do embate político e construirmos uma discussão técnica que encontre uma solução”. E completou: “É um erro recorrer-se à política como caminho de solução. A diplomacia é necessária para evitar prejuízos maiores”.

Serquiz finalizou com um alerta sobre o que está em jogo: “O que está em jogo é a economia do país, consequentemente, a qualidade de vida, o emprego das pessoas, a manutenção de algumas atividades econômicas”.




‘Tarifas de Trump podem levar a inflação e desemprego no RN’, alerta presidente da FIERN


Ícone de crédito Foto: FIERN

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, classificou como “um duro golpe contra a economia nacional” as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Em comunicado oficial, o industrial afirmou que a medida foi tomada “sem razoável motivação” e representa risco para setores estratégicos do estado.

“O quadro atual será marcado pelos males da inflação, do desemprego, do aumento de juros e do desânimo de investimentos”, alertou Serquiz, destacando os impactos imediatos para cadeias produtivas potiguares. O dirigente revelou que mantém contato permanente com a CNI e setores afetados: “Passamos a conversar continuamente com os principais setores da indústria que exportam”.

Dados do Observatório da Indústria Mais RN mostram que as exportações do estado para os EUA cresceram 120% no primeiro semestre de 2025, alcançando US$ 67,1 milhões – um fluxo agora ameaçado. Serquiz detalhou os setores em risco:

“A indústria salineira exporta cerca de 600 mil toneladas por ano para os EUA e emprega aproximadamente 4,5 mil pessoas no RN. Já a pesca oceânica, sobretudo de atum, gera cerca de 1 mil empregos diretos e 4 mil indiretos, com quase toda sua produção voltada para os EUA”.

O presidente da FIERN defendeu uma solução técnica para o impasse: “Precisamos sair do embate político e construirmos uma discussão técnica que encontre uma solução”. E completou: “É um erro recorrer-se à política como caminho de solução. A diplomacia é necessária para evitar prejuízos maiores”.

Serquiz finalizou com um alerta sobre o que está em jogo: “O que está em jogo é a economia do país, consequentemente, a qualidade de vida, o emprego das pessoas, a manutenção de algumas atividades econômicas”.

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