O Secretário de Estado da Administração do Rio Grande do Norte, Pedro Lopes, sugeriu publicamente que o Banco Central desenvolva o “Cartão do Pix”, uma nova modalidade de pagamento que uniria as funcionalidades de débito e crédito ao sistema de transferências instantâneas. A proposta, feita por meio de vídeo nas redes sociais, surge como alternativa prática para facilitar transações diárias e também como um gesto de soberania econômica diante da recente taxação imposta pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.
“O Cartão do Pix é nossa dica aí para o Banco Central rapidamente desenvolver”, afirmou Pedro Lopes. “Muitas vezes a gente tem o dinheiro para pagar à vista, mas, por comodidade, prefere passar o cartão de débito. Porque só aproxima. O Pix, às vezes, dá um trabalhinho: precisa de internet, entrar na conta, fazer a operação…”, explicou o secretário.
Segundo ele, o novo cartão permitiria pagamentos mais ágeis com recursos disponíveis no saldo da conta via Pix, sem depender dos sistemas tradicionais das operadoras bancárias ou de crédito.
Além da praticidade, Pedro Lopes destacou um viés político-econômico na proposta. Para ele, investir em soluções como o Cartão do Pix ajuda a manter o dinheiro circulando dentro do Brasil. “Vamos desenvolver, Banco Central, o Cartão do Pix e deixar o dinheiro do brasileiro aqui no Brasil. Vamos fazer isso em protesto a tudo isso que está acontecendo, essa tentativa de interferência na nossa soberania”, disse o secretário, em referência à tarifa de 50% anunciada por Trump sobre produtos brasileiros, considerada uma medida protecionista e hostil à indústria nacional.
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