Sobretaxa dos EUA ameaça pescado, sal e frutas do RN; setores temem inflação e desemprego

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ícone de crédito Foto: Fiern

A decisão dos Estados Unidos de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto pode impactar diretamente as principais cadeias exportadoras do Rio Grande do Norte, com reflexos no preço dos produtos e no emprego. O alerta foi feito pelo presidente da Federação das Indústrias do estado (FIERN), Roberto Serquiz, que destacou os setores mais vulneráveis: pescado (especialmente atum), sal marinho e fruticultura – produtos que têm os EUA como principal destino.

Dados da FIERN revelam a exposição do estado:

  • Pescado: 100% das exportações potiguares de atum e peixes costeiros vão para os EUA (US$ 11,5 milhões no 1º semestre de 2025);
  • Sal: O RN, responsável por 95% da produção nacional, enfrentará concorrência de países com tarifas menores (10%);
  • Petróleo e frutas: Juntos, movimentaram US$ 24,3 milhões no mesmo período, com crescimento de 120% nas vendas.

Efeitos em cascata
Serquiz destacou os riscos econômicos:

  • Inflação: A alta do dólar (2% após o anúncio) pode encarecer produtos internos;
  • Desemprego: Setores como pesca e salinização empregam milhares no estado;

A tarifa, anunciada na quarta-feira (9) por Donald Trump, surpreendeu o setor, que registrava crescimento de 120% nas exportações para os EUA no primeiro semestre. Serquiz defendeu uma resposta diplomática “rápida e racional” antes de 1º de agosto, quando a medida entra em vigor. “É o único caminho para proteger nossa economia”, concluiu.

Roberto Serquiz explica que a FIERN tem levantado dados junto às lideranças industriais do estado e está permanentemente em diálogo junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O anúncio ainda é recente, tem menos de 24 horas, mas estamos em contato constante com a CNI para medir os impactos com precisão e temos esperança que essa instabilidade possa ser resolvida”, completa.



Sobretaxa dos EUA ameaça pescado, sal e frutas do RN; setores temem inflação e desemprego

Ícone de crédito Foto: Fiern

A decisão dos Estados Unidos de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto pode impactar diretamente as principais cadeias exportadoras do Rio Grande do Norte, com reflexos no preço dos produtos e no emprego. O alerta foi feito pelo presidente da Federação das Indústrias do estado (FIERN), Roberto Serquiz, que destacou os setores mais vulneráveis: pescado (especialmente atum), sal marinho e fruticultura – produtos que têm os EUA como principal destino.

Dados da FIERN revelam a exposição do estado:

  • Pescado: 100% das exportações potiguares de atum e peixes costeiros vão para os EUA (US$ 11,5 milhões no 1º semestre de 2025);
  • Sal: O RN, responsável por 95% da produção nacional, enfrentará concorrência de países com tarifas menores (10%);
  • Petróleo e frutas: Juntos, movimentaram US$ 24,3 milhões no mesmo período, com crescimento de 120% nas vendas.

Efeitos em cascata
Serquiz destacou os riscos econômicos:

  • Inflação: A alta do dólar (2% após o anúncio) pode encarecer produtos internos;
  • Desemprego: Setores como pesca e salinização empregam milhares no estado;

A tarifa, anunciada na quarta-feira (9) por Donald Trump, surpreendeu o setor, que registrava crescimento de 120% nas exportações para os EUA no primeiro semestre. Serquiz defendeu uma resposta diplomática “rápida e racional” antes de 1º de agosto, quando a medida entra em vigor. “É o único caminho para proteger nossa economia”, concluiu.

Roberto Serquiz explica que a FIERN tem levantado dados junto às lideranças industriais do estado e está permanentemente em diálogo junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O anúncio ainda é recente, tem menos de 24 horas, mas estamos em contato constante com a CNI para medir os impactos com precisão e temos esperança que essa instabilidade possa ser resolvida”, completa.

0 0 Avaliações
Article Rating
Subscribe
Notify of
0 Comentários
Anterior
Próximo Mais Votados
Inline Feedbacks
Ver Todos