Desenvolvida na Ufersa, marca “Salinas Sustentáveis” é primeira certificação obtida por uma universidade do Brasil

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido dá um passo histórico ao receber do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI o deferimento da sua primeira marca de certificação: a “Salinas Sustentáveis”. A iniciativa, pioneira no país, representa um avanço significativo na interseção entre ciência, inovação e responsabilidade socioambiental, com potencial transformador para a cadeia produtiva do sal marinho no semiárido brasileiro.

A marca de certificação é um sinal distintivo registrado que atesta a conformidade de um produto, serviço ou processo com determinados requisitos previamente definidos, como qualidade, modo de produção ou, neste caso, sustentabilidade. Diferentemente das marcas tradicionais, ela não identifica um único fabricante, mas sim um conjunto de produtores ou empresas que cumprem os critérios estabelecidos por um regulamento técnico específico. Trata-se, portanto, de um instrumento de confiança para o consumidor e de diferenciação no mercado para as empresas.

A pesquisadora Giovanna Wanderley. Foto: cedida/arquivo pessoal.

Fruto de pesquisa no âmbito do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT), o projeto foi desenvolvido pela pesquisadora Giovanna Wanderley, a qual destaca a relevância da certificação para o setor salineiro:

“A certificação de sustentabilidade para empresas salineiras, além de estar alinhada com melhores práticas internacionais de sustentabilidade ambiental, atende às dimensões social e de governança corporativa. Do ponto de vista do mercado, aderir à certificação significa, ainda, uma inovação no modelo de negócio com potencial para possibilitar o alcance do mercado internacional, sobretudo o europeu, e reposicionar o produto e a empresa no mercado nacional. Um claro exemplo da viabilidade da integração entre as hélices da inovação”, afirma a pesquisadora.

Professor Rogério Taygra. Foto cedida

A ideia de criação da certificação “Salinas Sustentáveis” nasceu a partir do projeto de pesquisa homônimo, coordenado pelo Prof. Dr. Rogério Taygra, cujo foco foi o fortalecimento da sustentabilidade na cadeia produtiva do sal marinho no semiárido. O professor Taygra teve papel essencial no desenvolvimento técnico do projeto, especialmente na elaboração do caderno de especificações técnicas — documento que estabelece os critérios obrigatórios a serem cumpridos pelas empresas interessadas em utilizar o selo “Salinas Sustentáveis”. A construção criteriosa desses parâmetros foi determinante para a concessão do registro pelo INPI, assegurando a credibilidade e a robustez da certificação.

A marca “Salinas Sustentáveis” surge com o objetivo de valorizar as boas práticas nas salinas do Rio Grande do Norte, maior produtor de sal do Brasil, reconhecendo as empresas comprometidas com critérios ambientais, sociais e de governança (ESG). O selo, ao promover a rastreabilidade e a responsabilidade no processo produtivo, também reforça a conexão entre universidade, setor produtivo e sociedade.


A pesquisa contou com a coorientação do professor Rogério Taygra, que teve papel fundamental no desenvolvimento técnico do projeto, especialmente na elaboração do caderno de especificações técnicas — documento que define os critérios obrigatórios a serem atendidos pelas empresas que desejam utilizar o selo “Salinas Sustentáveis”. A construção rigorosa desses parâmetros foi essencial para a concessão do registro pelo INPI e garante a credibilidade e a robustez da certificação.

Para o professor Fabrício Cavalcante , diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/Ufersa),  a conquista representa o fortalecimento da cultura de propriedade intelectual na universidade e evidencia o papel estratégico da ciência na promoção do desenvolvimento sustentável.

“Trata-se não apenas de um marco para a UFERSA, mas de um exemplo concreto de como a produção acadêmica pode gerar soluções tecnológicas com impacto direto no desenvolvimento regional e na competitividade das empresas brasileiras em mercados exigentes e sustentáveis”, avalia Fabrício Cavalcante.



Desenvolvida na Ufersa, marca “Salinas Sustentáveis” é primeira certificação obtida por uma universidade do Brasil

Ícone de crédito Foto: Reprodução

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido dá um passo histórico ao receber do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI o deferimento da sua primeira marca de certificação: a “Salinas Sustentáveis”. A iniciativa, pioneira no país, representa um avanço significativo na interseção entre ciência, inovação e responsabilidade socioambiental, com potencial transformador para a cadeia produtiva do sal marinho no semiárido brasileiro.

A marca de certificação é um sinal distintivo registrado que atesta a conformidade de um produto, serviço ou processo com determinados requisitos previamente definidos, como qualidade, modo de produção ou, neste caso, sustentabilidade. Diferentemente das marcas tradicionais, ela não identifica um único fabricante, mas sim um conjunto de produtores ou empresas que cumprem os critérios estabelecidos por um regulamento técnico específico. Trata-se, portanto, de um instrumento de confiança para o consumidor e de diferenciação no mercado para as empresas.

A pesquisadora Giovanna Wanderley. Foto: cedida/arquivo pessoal.

Fruto de pesquisa no âmbito do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT), o projeto foi desenvolvido pela pesquisadora Giovanna Wanderley, a qual destaca a relevância da certificação para o setor salineiro:

“A certificação de sustentabilidade para empresas salineiras, além de estar alinhada com melhores práticas internacionais de sustentabilidade ambiental, atende às dimensões social e de governança corporativa. Do ponto de vista do mercado, aderir à certificação significa, ainda, uma inovação no modelo de negócio com potencial para possibilitar o alcance do mercado internacional, sobretudo o europeu, e reposicionar o produto e a empresa no mercado nacional. Um claro exemplo da viabilidade da integração entre as hélices da inovação”, afirma a pesquisadora.

Professor Rogério Taygra. Foto cedida

A ideia de criação da certificação “Salinas Sustentáveis” nasceu a partir do projeto de pesquisa homônimo, coordenado pelo Prof. Dr. Rogério Taygra, cujo foco foi o fortalecimento da sustentabilidade na cadeia produtiva do sal marinho no semiárido. O professor Taygra teve papel essencial no desenvolvimento técnico do projeto, especialmente na elaboração do caderno de especificações técnicas — documento que estabelece os critérios obrigatórios a serem cumpridos pelas empresas interessadas em utilizar o selo “Salinas Sustentáveis”. A construção criteriosa desses parâmetros foi determinante para a concessão do registro pelo INPI, assegurando a credibilidade e a robustez da certificação.

A marca “Salinas Sustentáveis” surge com o objetivo de valorizar as boas práticas nas salinas do Rio Grande do Norte, maior produtor de sal do Brasil, reconhecendo as empresas comprometidas com critérios ambientais, sociais e de governança (ESG). O selo, ao promover a rastreabilidade e a responsabilidade no processo produtivo, também reforça a conexão entre universidade, setor produtivo e sociedade.


A pesquisa contou com a coorientação do professor Rogério Taygra, que teve papel fundamental no desenvolvimento técnico do projeto, especialmente na elaboração do caderno de especificações técnicas — documento que define os critérios obrigatórios a serem atendidos pelas empresas que desejam utilizar o selo “Salinas Sustentáveis”. A construção rigorosa desses parâmetros foi essencial para a concessão do registro pelo INPI e garante a credibilidade e a robustez da certificação.

Para o professor Fabrício Cavalcante , diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/Ufersa),  a conquista representa o fortalecimento da cultura de propriedade intelectual na universidade e evidencia o papel estratégico da ciência na promoção do desenvolvimento sustentável.

“Trata-se não apenas de um marco para a UFERSA, mas de um exemplo concreto de como a produção acadêmica pode gerar soluções tecnológicas com impacto direto no desenvolvimento regional e na competitividade das empresas brasileiras em mercados exigentes e sustentáveis”, avalia Fabrício Cavalcante.

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