Suba no seu palco!



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Olá, queridos! Como vão?

A conversa que quero ter com vocês hoje é algo que, para mim, foi algo muito difícil de alcançar. E confesso que, até hoje, ainda creio que não alcancei no nível que queria. Algo inseparável da jornada do autoconhecimento e que muda os rumos da nossa vida tanto quanto. Estou falando de autoestima.

Essa palavrinha tão utilizada de uns vários anos para cá, mas que ainda gera muitas dúvidas e desentendimentos. Costumo ver pessoas relacionarem diretamente a autoestima com a aparência externa. Ou não entenderem o motivo de alguém que tem todos os requisitos para ter uma vida incrível, se submeter a situações desastrosas, para dizer o mínimo. Ou até mesmo acreditarem que autoestima é algo ruim porque aquela tal pessoa tem, mas “se acha demais”.

Eu mesma levei muito tempo para entender, mais do que eu gostaria, como a autoestima, no meu caso a falta dela, poderia afetar tanto a minha vida, minhas decisões e escolhas, a forma como me vejo, e vejo o mundo ao meu redor também. Eu fazia uma ideia muito errada do que era autoestima.

O dicionário Michaelis define autoestima como um “sentimento de satisfação e contentamento pessoal que experimenta o indivíduo que conhece suas reais qualidades, habilidades e potencialidades positivas e que, portanto, está consciente de seu valor, sente-se seguro com seu modo de ser e confiante em seu desempenho”.

Ou seja, para ter auto estima, para gostar de quem se é, independentemente de quem se seja, é necessário saber quem esse alguém é. É necessário, primeiro, se conhecer. E por aí eu já comecei errado, já que levei tanto tempo para começar a entender quem sou. Mas, esse papo nós já tivemos. Voltemos para o tema de hoje.

Eu tenho uma forte convicção na vida, que é a de que existe uma mensagem claríssima incutida na existência humana, não importa qual seja sua crença a respeito de como surgimos. Mensagem essa que tiro do fato de que nem mesmo gêmeos univitelinos são iguais. Nem mesmo uma única célula que se dividiu e formou mais de um indivíduo é capaz de gerar indivíduos idênticos.

Seja fisicamente, já que ainda que partilhem o mesmo código genético, as digitais serão diferentes (pode pesquisar, isso é real). Ou psicologicamente, em termos de personalidade, comportamento, bagagem de vida, etc.

Em minha opinião, a mensagem mais clara da nossa existência inteira, a afirmação mais exata de todo universo é: somos todos diferentes e assim devemos nos aceitar; e se estamos todos aqui, somos todos úteis a um propósito maior, cada um de nós é necessário, do jeitinho que é, para fazer girar a roda da vida.

Então, se quem eu sou é algo importante, único e valoroso, por que eu não consigo ver o quanto valho e o quanto minhas características únicas são o meu poder especial? Por que eu busco na aparência externa, na conta bancária, nas conquistas aparentes, no número de seguidores, a valorização de quem eu sou, como se para ser estimada eu tivesse que seguir um padrão? “Único” e “padrão” são palavras que não coexistem nesse contexto. Impossível!

Refletindo sobre isso tudo, entendo que autoestima vai muito além daquilo que vemos no espelho, vai muito além dos projetos de vida. É um sentimento que nos permite ver beleza naquilo que nos torna especial, que nos mostra que tudo bem ser feliz numa realidade em que as pessoas ao seu redor chamariam de loucura ou perda de tempo. É entender que existe a dor, mas, ainda assim, amar a delícia de ser o que se é, parafraseando Caetano.

Por isso, autoestima tem tanta relação com segurança. Quando se entende quem se é e se alegra nisso, a segurança desempenha um papel fundamental não permitindo que fiquemos nos comparando aos modelos alheios, ou que deixemos nos influenciar por opiniões que possam diminuir nosso contentamento em ser exatamente como somos.

Às vezes, é necessário muita segurança e força de vontade para manter as decisões embasadas no saber ser o melhor para nós, embasadas no nosso gosto, nos nossos desejos, ou simplesmente no “porque eu quero e pronto”, que é justificativa muito válida, sim!

Fato é que quanto mais cedo a segurança e a autoestima são estimuladas, mais fácil saberemos lidar com elas. Mas, nunca é tarde para começar a desenvolver, acreditem. Eu mesma já tinha passado um bocadinho dos 30 quando percebi uma mudança significativa na minha autoestima.

Já avancei bastante nesse caminho até aqui. Hoje sei meu valor e não me troco por menos. Não permaneço mais em situações em que tentem me diminuir. Não me conecto mais com o conceito de abandono, já que entendi que pessoas são sempre passagens na nossa vida, por mais lindas passagens que sejam, nós somos a única constante “pra vida toda”.

É preciso estar satisfeito demais consigo mesmo para entender essa ideia e sentir a liberdade que isso nos dá. Entender que o que eu posso oferecer a mim mesma já me preenche e me deixa muito feliz, que o outro é escolha e não necessidade. E ficar feliz ao imaginar como seria bom se todos pudessem sentir isso também, sobre si mesmos.

Autoestima te ensina que a única opinião que conta sobre você é a sua, e você não precisa brigar com ninguém que pense diferente de você, sobre você, porque o que a outra pessoa pensa realmente não pesa em seus sentimentos. É viver com a leveza de desprender-se do julgamento alheio ao ver o mínimo valor que ele tem. Autoestima também, e não só, é olhar-se no espelho e amar a imagem ali refletida, por conseguir enxergar além dela.

Ela também é uma importante aliada na defesa contra relacionamentos abusivos, sabiam? Uma autoestima em dia, geralmente, nos afasta na hora de pessoas tóxicas, ao primeiro sinal de maus tratos. Quando se sabe seu real valor, a gente sabe que merece mais!

Arrisco dizer que desenvolver minha autoestima me transformou e, em alguns momentos, me salvou. O fato de eu passar a me amar mais transpareceu no meu exterior e nas minhas atitudes que, de forma natural, passaram a comunicar ao mundo o quanto eu passei a me tratar melhor.

Tratar-me com mais amor comunica, de forma inequívoca, a quem for, que é só assim que aceito ser tratada, já que as pessoas nos tratam como deixamos ou como tratamos a nós mesmos.

Passei a ser mais feliz, também, permitindo-me transparecer aspectos da minha personalidade que já foram muito criticados antigamente, os quais eu fui aconselhada a inibir, esconder. Hoje eu simplesmente sou. Não para afrontar nem chocar ninguém, mas simplesmente porque sou.

Amar essa pessoa com aspectos um tanto fora do padrão e ter a segurança de continuar sendo assim me dão uma sensação de liberdade e leveza que eu não troco por mais nada no mundo! E também, vamos combinar uma coisa, todos nós temos algo fora de algum padrão. De perto, ninguém é normal, não é mesmo? (E isso é divertido demais!)

O que eu sei, aliás o que eu acredito e vejo, é que gente com a autoestima bem trabalhada ao ponto de se permitir ser quem é, gente que se aproxima cada vez mais da sua própria essência, esse tipo de gente fica mais bonita, mais atraente, mais colorida, viva, interessante, gente que você olha e pensa “quero estar perto dessa pessoa”. A energia é gostosa e convidativa demais!

E para aqueles que ainda acham que autoestima é “se achar” eu repito um ensinamento muito importante que aprendi com meu pai. Ele diz que se você é uma pessoa nota 8, não vá dizer que é nota 10, isso é feio. Agora, também não diga que é um 6 para parecer humilde. Diga com o peito cheio de orgulho que é 8. Porque, além de ser verdade, só você sabe o que ralou para alcançar esse 8, tenha orgulho dele, sim. Você mereceu!

Eu trilhei um caminho bastante dolorido para lapidar minha autoestima como está hoje. E sei que ainda tenho mais desafios para chegar aonde quero. Assim como sei que todos vocês também. Mas são dores que já vêm no pacote e desafios que valem muito a pena. Então sigamos trabalhando essa autoestima, essa segurança, esse auto amor.

Porque uma coisa é certa: se eu já sinto uma felicidade inexplicável quando penso no tanto que aprendi a me amar, imagina quando esse sentimento aumentar! Até porque eu sei que ele vai crescer, estou no caminho para isso. Imagina essa felicidade elevada à máxima potência quando todos nós conseguirmos alcançar esse patamar de autoestima, amor próprio e segurança!

Chego a pensar que a humanidade, mesmo que repleta de indivíduos únicos, vai virar uma coisa só. Uma vibração uníssona de amor e aceitação. Uma massa de pessoas que se amam tanto, genuinamente, que esse amor transborda. E com tanta gente se amando assim, não sobra espaço para nenhum sentimento que não se conecte com esse.

(Eita, como ela está romântica hoje!)

Até a próxima!



Suba no seu palco!






Olá, queridos! Como vão?

A conversa que quero ter com vocês hoje é algo que, para mim, foi algo muito difícil de alcançar. E confesso que, até hoje, ainda creio que não alcancei no nível que queria. Algo inseparável da jornada do autoconhecimento e que muda os rumos da nossa vida tanto quanto. Estou falando de autoestima.

Essa palavrinha tão utilizada de uns vários anos para cá, mas que ainda gera muitas dúvidas e desentendimentos. Costumo ver pessoas relacionarem diretamente a autoestima com a aparência externa. Ou não entenderem o motivo de alguém que tem todos os requisitos para ter uma vida incrível, se submeter a situações desastrosas, para dizer o mínimo. Ou até mesmo acreditarem que autoestima é algo ruim porque aquela tal pessoa tem, mas “se acha demais”.

Eu mesma levei muito tempo para entender, mais do que eu gostaria, como a autoestima, no meu caso a falta dela, poderia afetar tanto a minha vida, minhas decisões e escolhas, a forma como me vejo, e vejo o mundo ao meu redor também. Eu fazia uma ideia muito errada do que era autoestima.

O dicionário Michaelis define autoestima como um “sentimento de satisfação e contentamento pessoal que experimenta o indivíduo que conhece suas reais qualidades, habilidades e potencialidades positivas e que, portanto, está consciente de seu valor, sente-se seguro com seu modo de ser e confiante em seu desempenho”.

Ou seja, para ter auto estima, para gostar de quem se é, independentemente de quem se seja, é necessário saber quem esse alguém é. É necessário, primeiro, se conhecer. E por aí eu já comecei errado, já que levei tanto tempo para começar a entender quem sou. Mas, esse papo nós já tivemos. Voltemos para o tema de hoje.

Eu tenho uma forte convicção na vida, que é a de que existe uma mensagem claríssima incutida na existência humana, não importa qual seja sua crença a respeito de como surgimos. Mensagem essa que tiro do fato de que nem mesmo gêmeos univitelinos são iguais. Nem mesmo uma única célula que se dividiu e formou mais de um indivíduo é capaz de gerar indivíduos idênticos.

Seja fisicamente, já que ainda que partilhem o mesmo código genético, as digitais serão diferentes (pode pesquisar, isso é real). Ou psicologicamente, em termos de personalidade, comportamento, bagagem de vida, etc.

Em minha opinião, a mensagem mais clara da nossa existência inteira, a afirmação mais exata de todo universo é: somos todos diferentes e assim devemos nos aceitar; e se estamos todos aqui, somos todos úteis a um propósito maior, cada um de nós é necessário, do jeitinho que é, para fazer girar a roda da vida.

Então, se quem eu sou é algo importante, único e valoroso, por que eu não consigo ver o quanto valho e o quanto minhas características únicas são o meu poder especial? Por que eu busco na aparência externa, na conta bancária, nas conquistas aparentes, no número de seguidores, a valorização de quem eu sou, como se para ser estimada eu tivesse que seguir um padrão? “Único” e “padrão” são palavras que não coexistem nesse contexto. Impossível!

Refletindo sobre isso tudo, entendo que autoestima vai muito além daquilo que vemos no espelho, vai muito além dos projetos de vida. É um sentimento que nos permite ver beleza naquilo que nos torna especial, que nos mostra que tudo bem ser feliz numa realidade em que as pessoas ao seu redor chamariam de loucura ou perda de tempo. É entender que existe a dor, mas, ainda assim, amar a delícia de ser o que se é, parafraseando Caetano.

Por isso, autoestima tem tanta relação com segurança. Quando se entende quem se é e se alegra nisso, a segurança desempenha um papel fundamental não permitindo que fiquemos nos comparando aos modelos alheios, ou que deixemos nos influenciar por opiniões que possam diminuir nosso contentamento em ser exatamente como somos.

Às vezes, é necessário muita segurança e força de vontade para manter as decisões embasadas no saber ser o melhor para nós, embasadas no nosso gosto, nos nossos desejos, ou simplesmente no “porque eu quero e pronto”, que é justificativa muito válida, sim!

Fato é que quanto mais cedo a segurança e a autoestima são estimuladas, mais fácil saberemos lidar com elas. Mas, nunca é tarde para começar a desenvolver, acreditem. Eu mesma já tinha passado um bocadinho dos 30 quando percebi uma mudança significativa na minha autoestima.

Já avancei bastante nesse caminho até aqui. Hoje sei meu valor e não me troco por menos. Não permaneço mais em situações em que tentem me diminuir. Não me conecto mais com o conceito de abandono, já que entendi que pessoas são sempre passagens na nossa vida, por mais lindas passagens que sejam, nós somos a única constante “pra vida toda”.

É preciso estar satisfeito demais consigo mesmo para entender essa ideia e sentir a liberdade que isso nos dá. Entender que o que eu posso oferecer a mim mesma já me preenche e me deixa muito feliz, que o outro é escolha e não necessidade. E ficar feliz ao imaginar como seria bom se todos pudessem sentir isso também, sobre si mesmos.

Autoestima te ensina que a única opinião que conta sobre você é a sua, e você não precisa brigar com ninguém que pense diferente de você, sobre você, porque o que a outra pessoa pensa realmente não pesa em seus sentimentos. É viver com a leveza de desprender-se do julgamento alheio ao ver o mínimo valor que ele tem. Autoestima também, e não só, é olhar-se no espelho e amar a imagem ali refletida, por conseguir enxergar além dela.

Ela também é uma importante aliada na defesa contra relacionamentos abusivos, sabiam? Uma autoestima em dia, geralmente, nos afasta na hora de pessoas tóxicas, ao primeiro sinal de maus tratos. Quando se sabe seu real valor, a gente sabe que merece mais!

Arrisco dizer que desenvolver minha autoestima me transformou e, em alguns momentos, me salvou. O fato de eu passar a me amar mais transpareceu no meu exterior e nas minhas atitudes que, de forma natural, passaram a comunicar ao mundo o quanto eu passei a me tratar melhor.

Tratar-me com mais amor comunica, de forma inequívoca, a quem for, que é só assim que aceito ser tratada, já que as pessoas nos tratam como deixamos ou como tratamos a nós mesmos.

Passei a ser mais feliz, também, permitindo-me transparecer aspectos da minha personalidade que já foram muito criticados antigamente, os quais eu fui aconselhada a inibir, esconder. Hoje eu simplesmente sou. Não para afrontar nem chocar ninguém, mas simplesmente porque sou.

Amar essa pessoa com aspectos um tanto fora do padrão e ter a segurança de continuar sendo assim me dão uma sensação de liberdade e leveza que eu não troco por mais nada no mundo! E também, vamos combinar uma coisa, todos nós temos algo fora de algum padrão. De perto, ninguém é normal, não é mesmo? (E isso é divertido demais!)

O que eu sei, aliás o que eu acredito e vejo, é que gente com a autoestima bem trabalhada ao ponto de se permitir ser quem é, gente que se aproxima cada vez mais da sua própria essência, esse tipo de gente fica mais bonita, mais atraente, mais colorida, viva, interessante, gente que você olha e pensa “quero estar perto dessa pessoa”. A energia é gostosa e convidativa demais!

E para aqueles que ainda acham que autoestima é “se achar” eu repito um ensinamento muito importante que aprendi com meu pai. Ele diz que se você é uma pessoa nota 8, não vá dizer que é nota 10, isso é feio. Agora, também não diga que é um 6 para parecer humilde. Diga com o peito cheio de orgulho que é 8. Porque, além de ser verdade, só você sabe o que ralou para alcançar esse 8, tenha orgulho dele, sim. Você mereceu!

Eu trilhei um caminho bastante dolorido para lapidar minha autoestima como está hoje. E sei que ainda tenho mais desafios para chegar aonde quero. Assim como sei que todos vocês também. Mas são dores que já vêm no pacote e desafios que valem muito a pena. Então sigamos trabalhando essa autoestima, essa segurança, esse auto amor.

Porque uma coisa é certa: se eu já sinto uma felicidade inexplicável quando penso no tanto que aprendi a me amar, imagina quando esse sentimento aumentar! Até porque eu sei que ele vai crescer, estou no caminho para isso. Imagina essa felicidade elevada à máxima potência quando todos nós conseguirmos alcançar esse patamar de autoestima, amor próprio e segurança!

Chego a pensar que a humanidade, mesmo que repleta de indivíduos únicos, vai virar uma coisa só. Uma vibração uníssona de amor e aceitação. Uma massa de pessoas que se amam tanto, genuinamente, que esse amor transborda. E com tanta gente se amando assim, não sobra espaço para nenhum sentimento que não se conecte com esse.

(Eita, como ela está romântica hoje!)

Até a próxima!


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