Governo anuncia isenção de imposto para importação de carne, café, açúcar e outros alimentos para reduzir preços

Ícone de crédito Foto: Ricardo Stuckert / PR




O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (6), um pacote de medidas para tentar diminuir o preço dos alimentos. A principal ação é zerar o imposto de importação de produtos como carne, café, açúcar, milho, azeite de oliva e outros.

Isso significa que esses alimentos poderão entrar no Brasil sem a cobrança de taxas, o que pode reduzir seus preços no mercado e torná-los mais acessíveis para os consumidores.

A lista de produtos que terão imposto zerado inclui:

  • Carne (antes: 10,8%);
  • Café (antes: 9%);
  • Açúcar (antes: 14%);
  • Milho (antes: 7,2%);
  • Óleo de girassol (antes: 9%);
  • Azeite de oliva (antes: 9%);
  • Sardinha (antes: 32%);
  • Biscoitos (antes: 16,2%);
  • Massas alimentícias (macarrão) (antes: 14,4%).

A mudança ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que isso deve acontecer nos próximos dias.

“As medidas buscam reduzir os preços e garantir o poder de compra da população. O governo está abrindo mão de imposto para baratear os alimentos”, explicou Alckmin.

As decisões foram tomadas após uma reunião entre o presidente Lula, ministros e empresários do setor de alimentos e abastecimento no Palácio do Planalto. A alta no preço dos alimentos preocupa o governo, pois afeta diretamente a popularidade do presidente.

E os produtores brasileiros?

Uma das preocupações levantadas é o impacto da isenção de impostos para os produtores brasileiros, que podem enfrentar concorrência com produtos importados mais baratos.

No entanto, Alckmin afirmou que a medida não prejudicará os produtores locais, pois visa equilibrar momentos de alta nos preços. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, muitos desses produtos têm pouca importação justamente porque os impostos são altos. Com a nova regra, espera-se mais concorrência e preços mais baixos para os consumidores.

Outras medidas para baixar os preços

Além da isenção dos impostos, o governo anunciou outras estratégias:

🔹 Fortalecimento dos estoques reguladores da Conab – O governo pretende armazenar mais alimentos básicos para garantir preços estáveis em momentos de alta.

🔹 Plano Safra voltado para a cesta básica – O financiamento para produtores rurais será direcionado para incentivar a produção de alimentos essenciais.

🔹 Expansão do SISBI-POA – O governo quer aumentar o número de produtores que podem vender leite, mel e ovos em todo o país. A ideia é passar de 1.550 para 3.000 registros no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), trazendo mais concorrência e preços menores.

Essas ações foram definidas após um dia de reuniões no governo e com representantes do setor alimentício. O objetivo é reduzir a inflação dos alimentos e evitar que o custo da comida pese ainda mais no bolso dos brasileiros.


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O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (6), um pacote de medidas para tentar diminuir o preço dos alimentos. A principal ação é zerar o imposto de importação de produtos como carne, café, açúcar, milho, azeite de oliva e outros.

Isso significa que esses alimentos poderão entrar no Brasil sem a cobrança de taxas, o que pode reduzir seus preços no mercado e torná-los mais acessíveis para os consumidores.

A lista de produtos que terão imposto zerado inclui:

  • Carne (antes: 10,8%);
  • Café (antes: 9%);
  • Açúcar (antes: 14%);
  • Milho (antes: 7,2%);
  • Óleo de girassol (antes: 9%);
  • Azeite de oliva (antes: 9%);
  • Sardinha (antes: 32%);
  • Biscoitos (antes: 16,2%);
  • Massas alimentícias (macarrão) (antes: 14,4%).

A mudança ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que isso deve acontecer nos próximos dias.

“As medidas buscam reduzir os preços e garantir o poder de compra da população. O governo está abrindo mão de imposto para baratear os alimentos”, explicou Alckmin.

As decisões foram tomadas após uma reunião entre o presidente Lula, ministros e empresários do setor de alimentos e abastecimento no Palácio do Planalto. A alta no preço dos alimentos preocupa o governo, pois afeta diretamente a popularidade do presidente.

E os produtores brasileiros?

Uma das preocupações levantadas é o impacto da isenção de impostos para os produtores brasileiros, que podem enfrentar concorrência com produtos importados mais baratos.

No entanto, Alckmin afirmou que a medida não prejudicará os produtores locais, pois visa equilibrar momentos de alta nos preços. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, muitos desses produtos têm pouca importação justamente porque os impostos são altos. Com a nova regra, espera-se mais concorrência e preços mais baixos para os consumidores.

Outras medidas para baixar os preços

Além da isenção dos impostos, o governo anunciou outras estratégias:

🔹 Fortalecimento dos estoques reguladores da Conab – O governo pretende armazenar mais alimentos básicos para garantir preços estáveis em momentos de alta.

🔹 Plano Safra voltado para a cesta básica – O financiamento para produtores rurais será direcionado para incentivar a produção de alimentos essenciais.

🔹 Expansão do SISBI-POA – O governo quer aumentar o número de produtores que podem vender leite, mel e ovos em todo o país. A ideia é passar de 1.550 para 3.000 registros no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), trazendo mais concorrência e preços menores.

Essas ações foram definidas após um dia de reuniões no governo e com representantes do setor alimentício. O objetivo é reduzir a inflação dos alimentos e evitar que o custo da comida pese ainda mais no bolso dos brasileiros.

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