Agentes da PRF são afastados após jovem ser baleada na cabeça em abordagem na BR-040



A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou o afastamento dos agentes envolvidos na ação que resultou em uma jovem de 26 anos baleada na cabeça na BR-040, em Duque de Caxias, na noite desta terça-feira (24), véspera de Natal. Em nota, a PRF lamentou o ocorrido e informou que os policiais foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. “Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana. Por fim, a PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso”, destacou o comunicado.

O superintendente da PRF no RJ, Vitor Almada, afirmou que os policiais alegaram, em depoimento, terem ouvido disparos ao se aproximarem do carro da família, deduzindo que vinham do veículo. Após a abordagem, perceberam que cometeram um grave erro. A Polícia Federal já realizou perícia no local, apreendeu as armas dos agentes e instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do caso. Tanto os policiais quanto a família de Juliana prestaram depoimento.

Entenda o caso

A jovem Juliana Leite Rangel estava a caminho de Itaipu, em Niterói, com sua família para passar o Natal na casa de parentes, quando o carro foi alvejado por disparos na altura de um supermercado Carrefour, na Rodovia Washington Luís (BR-040).

O pai de Juliana, Alexandre Rangel, que dirigia o veículo, afirmou que ligou a seta ao ouvir a sirene para sinalizar que iria encostar, mas os policiais já saíram do carro atirando. “Falei para minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha”, relatou Alexandre. Ele também foi atingido na mão esquerda, mas já recebeu alta.

A mãe da jovem, Deyse Rangel, que também estava no carro, reforçou o susto: “A gente achou que era bandido, porque foram muitos tiros. Não imaginávamos que policiais pudessem fazer isso.”

Juliana foi levada em estado gravíssimo ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por cirurgia. A Prefeitura de Duque de Caxias informou que seu estado de saúde continua crítico.

A Polícia Federal está conduzindo a investigação e realizou a perícia no local. Os veículos da PRF e da família foram levados para análise, e as armas utilizadas pelos policiais foram recolhidas.

Nota da PRF

“Na manhã desta quarta-feira (25), a Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília/DF, determinou abertura de procedimento interno para apuração dos fatos relacionados à ocorrência da noite de ontem, na BR-040, em Duque de Caxias/RJ. Os agentes envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais.

A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana.

Por fim, a PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso.”




Agentes da PRF são afastados após jovem ser baleada na cabeça em abordagem na BR-040






A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou o afastamento dos agentes envolvidos na ação que resultou em uma jovem de 26 anos baleada na cabeça na BR-040, em Duque de Caxias, na noite desta terça-feira (24), véspera de Natal. Em nota, a PRF lamentou o ocorrido e informou que os policiais foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. “Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana. Por fim, a PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso”, destacou o comunicado.

O superintendente da PRF no RJ, Vitor Almada, afirmou que os policiais alegaram, em depoimento, terem ouvido disparos ao se aproximarem do carro da família, deduzindo que vinham do veículo. Após a abordagem, perceberam que cometeram um grave erro. A Polícia Federal já realizou perícia no local, apreendeu as armas dos agentes e instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do caso. Tanto os policiais quanto a família de Juliana prestaram depoimento.

Entenda o caso

A jovem Juliana Leite Rangel estava a caminho de Itaipu, em Niterói, com sua família para passar o Natal na casa de parentes, quando o carro foi alvejado por disparos na altura de um supermercado Carrefour, na Rodovia Washington Luís (BR-040).

O pai de Juliana, Alexandre Rangel, que dirigia o veículo, afirmou que ligou a seta ao ouvir a sirene para sinalizar que iria encostar, mas os policiais já saíram do carro atirando. “Falei para minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha”, relatou Alexandre. Ele também foi atingido na mão esquerda, mas já recebeu alta.

A mãe da jovem, Deyse Rangel, que também estava no carro, reforçou o susto: “A gente achou que era bandido, porque foram muitos tiros. Não imaginávamos que policiais pudessem fazer isso.”

Juliana foi levada em estado gravíssimo ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por cirurgia. A Prefeitura de Duque de Caxias informou que seu estado de saúde continua crítico.

A Polícia Federal está conduzindo a investigação e realizou a perícia no local. Os veículos da PRF e da família foram levados para análise, e as armas utilizadas pelos policiais foram recolhidas.

Nota da PRF

“Na manhã desta quarta-feira (25), a Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília/DF, determinou abertura de procedimento interno para apuração dos fatos relacionados à ocorrência da noite de ontem, na BR-040, em Duque de Caxias/RJ. Os agentes envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais.

A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana.

Por fim, a PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso.”


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