A pequenez do MDB de Walter Alves



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Vice das estradas esburacadas impede candidatura do bacurau Leandro Varela em Canguaretama.

O cenário político de Canguaretama é marcado por reviravoltas e traições. Inclusive com o MDB vetando a candidatura do vereador Leandro Varela à prefeitura. Esta decisão é ainda mais intrigante devido ao compromisso inicial do presidente estadual da sigla, o vice-governador Walter Alves, que não honrou sua palavra e agora tenta impedir a candidatura de um bacurau.

Leandro obteve destaque na política local como principal líder da oposição, mas agora se vê confrontado com traições políticas que culminaram na decisão do MDB de não apoiar sua candidatura.

“A traição não foi comigo, mas com o povo. Os poderosos querem eleição com candidato único, sem debate de ideias e direito de escolha. Este simples professor tem incomodado. Mas o povo quer se libertar e está conosco. Nossa luta é pelo direito de representar aqueles que confiam no nosso trabalho, não aguentam mais o atraso que toma conta de Canguaretama há 30 anos e querem um prefeito de origem popular”, declarou.

Em live marcante na última sexta-feira (19), o pré-candidato “abriu o verbo”. Diante de uma audiência engajada, com mais de mil espectadores simultâneos, Varela não hesitou em expor os bastidores de todo esse imbróglio. Ao abordar o futuro eleitoral do município, ele assegurou que a oposição estará forte nas eleições de 2024, independentemente dos desafios.

A grande novidade foi a apresentação de seu filho, Luiz Fernando (SD), como um “plano B” para a disputa eleitoral, caso as circunstâncias legais impeçam sua candidatura.

“Luiz é sangue do meu sangue, também filho da terra e representa uma nova geração comprometida com o bem-estar de nossa cidade. Estamos preparados para qualquer cenário”, afirmou Varela.

Partido nanico

Nem mais a sombra das folhas de bananeira carregadas pelos bacuraus em tempo nem tão distantes. Como ocorre com certas empresas familiares, o MDB potiguar foi infeliz na sucessão. “Waltinho” é um vice-governador apagado que pouco ou nada opina sobre os grandes temas da política potiguar – e nisso tem muita companhia.

Em todo o estado, a direção medebista age para remover o partido do caminho, abrindo espaço para os planos da patroa, Fátima Bezerra. O outrora gigante MDB de Aluízio Alves hoje é o Emedebinho do Waltinho.


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O cenário político de Canguaretama é marcado por reviravoltas e traições. Inclusive com o MDB vetando a candidatura do vereador Leandro Varela à prefeitura. Esta decisão é ainda mais intrigante devido ao compromisso inicial do presidente estadual da sigla, o vice-governador Walter Alves, que não honrou sua palavra e agora tenta impedir a candidatura de um bacurau.

Leandro obteve destaque na política local como principal líder da oposição, mas agora se vê confrontado com traições políticas que culminaram na decisão do MDB de não apoiar sua candidatura.

“A traição não foi comigo, mas com o povo. Os poderosos querem eleição com candidato único, sem debate de ideias e direito de escolha. Este simples professor tem incomodado. Mas o povo quer se libertar e está conosco. Nossa luta é pelo direito de representar aqueles que confiam no nosso trabalho, não aguentam mais o atraso que toma conta de Canguaretama há 30 anos e querem um prefeito de origem popular”, declarou.

Em live marcante na última sexta-feira (19), o pré-candidato “abriu o verbo”. Diante de uma audiência engajada, com mais de mil espectadores simultâneos, Varela não hesitou em expor os bastidores de todo esse imbróglio. Ao abordar o futuro eleitoral do município, ele assegurou que a oposição estará forte nas eleições de 2024, independentemente dos desafios.

A grande novidade foi a apresentação de seu filho, Luiz Fernando (SD), como um “plano B” para a disputa eleitoral, caso as circunstâncias legais impeçam sua candidatura.

“Luiz é sangue do meu sangue, também filho da terra e representa uma nova geração comprometida com o bem-estar de nossa cidade. Estamos preparados para qualquer cenário”, afirmou Varela.

Partido nanico

Nem mais a sombra das folhas de bananeira carregadas pelos bacuraus em tempo nem tão distantes. Como ocorre com certas empresas familiares, o MDB potiguar foi infeliz na sucessão. “Waltinho” é um vice-governador apagado que pouco ou nada opina sobre os grandes temas da política potiguar – e nisso tem muita companhia.

Em todo o estado, a direção medebista age para remover o partido do caminho, abrindo espaço para os planos da patroa, Fátima Bezerra. O outrora gigante MDB de Aluízio Alves hoje é o Emedebinho do Waltinho.




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