Se nada de extraordinário acontecer, a tendência é que a disputa à majoritária fique entre o prefeito Allyson Bezerra (UB), franco favorito, e Lawrence Amorim (PSDB), presidente da Câmara Municipal.
Pesquisa de consumo interno contratada pelo governismo constatou que Amorim tem tendência de crescimento. O que qualquer análise minimamente calibrada pode perceber.
Lawrence, ao contrário do bolsonarista Genivan Vale (PL), tem potencial para crescer.
Se o presidente da Câmara conseguir reunir o apoio dos petistas, força um apoio do bolsonarismo à Allyson, que já é benquisto com este eleitorado.
No fim das contas quem tende a sobrar é Genivan, que ainda não tem o apoio da base direitista, e de quebra pode ver os bolsonaristas mais longe de seu alcance, bem como os descontentes em geral com a gestão municipal.
Um bolsonarismo recalcitrante com Allyson soma simpatia eleitoral + voto útil, para não querer ver Lawrence chegar à prefeitura com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT).
O Partido Liberal (PL) está com déficit de leitura acurada acerca da conjuntura majoritária. Além do bolsonarismo ser minoria em Mossoró, o voto ideológico, como mediu as pesquisas já divulgadas, não terá peso na corrida ao Palácio da Resistência, sede da municipalidade.
O cenário está ruim para o PL e pode ficar muito pior.