Lagoa transborda e famílias voltam a ser abrigadas em escola



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Casas ficaram alagadas e  famílias  desalojadas na Zona Norte de Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi Casas ficaram alagadas e famílias desalojadas na Zona Norte de Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

A Lagoa do Santarém, localizada na Zona Norte de Natal, voltou a transbordar após as intensas chuvas que atingiram a capital potiguar nesta terça-feira (4). Como resultado, a água invadiu novamente as casas dos moradores da região, deixando várias famílias desalojadas.

As famílias afetadas foram levadas para a Escola Estadual Adelino Dantas, a mesma que as acolheu há menos de três semanas, quando um episódio semelhante ocorreu devido ao transbordamento da lagoa. Segundo a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), aproximadamente 55 pessoas estão abrigadas na escola.

Além da situação na Lagoa do Santarém, outro ponto crítico foi registrado na Rua São Geraldo, em Cidade Nova, onde cerca de 200 pessoas ficaram desalojadas. A prefeitura informou que a permanência das famílias na escola da Zona Norte é uma medida temporária. As famílias deverão retornar às suas casas assim que as condições climáticas melhorarem e a água baixar, garantindo um retorno seguro.

A Semtas tem providenciado alimentos e prestado assistência às famílias desalojadas. No entanto, os moradores expressam frustração e cansaço diante da repetição dos eventos. Adriana Matias, dona de casa, relatou que o alagamento desta vez foi mais intenso que o de três semanas atrás. “Nossa situação é essa: choveu, estamos alagados. Desde novembro do ano passado. De três em três meses, de três em três semanas estamos vindo pra cá. Não tem condições”, lamentou.

Adriana destacou que a única alternativa é esperar a chuva parar, já que a lagoa não tem suportado o volume de água e acaba transbordando. “Choveu, ninguém dorme. É cansaço mental, cansaço físico”, completou.

O ajudante de pedreiro José Ivanilson levou sua família para a casa da mãe, mas preferiu ficar na escola para evitar arrombamentos na sua residência. “Se a gente abandonar as casas, acontecem arrombamentos, então a gente tem que estar de olho aqui e ali”, disse Ivanilson. “Os arrombadores infelizmente se aproveitam da situação”, acrescentou.

De acordo com a prefeitura, das 82 lagoas de captação monitoradas na cidade, duas apresentaram problemas mais graves de transbordamento, a do conjunto Santarém e a do loteamento José Sarney, no bairro Lagoa Azul. Em algumas áreas de Natal, como o bairro de Nossa Senhora da Apresentação na Zona Norte, foi registrado um índice pluviométrico superior a 100mm, causando alagamentos em várias ruas e avenidas. Uma importante avenida que liga Natal a Parnamirim também ficou intransitável devido às chuvas intensas.




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Lagoa transborda e famílias voltam a ser abrigadas em escola



Casas ficaram alagadas e  famílias  desalojadas na Zona Norte de Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi Casas ficaram alagadas e famílias desalojadas na Zona Norte de Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi




A Lagoa do Santarém, localizada na Zona Norte de Natal, voltou a transbordar após as intensas chuvas que atingiram a capital potiguar nesta terça-feira (4). Como resultado, a água invadiu novamente as casas dos moradores da região, deixando várias famílias desalojadas.

As famílias afetadas foram levadas para a Escola Estadual Adelino Dantas, a mesma que as acolheu há menos de três semanas, quando um episódio semelhante ocorreu devido ao transbordamento da lagoa. Segundo a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), aproximadamente 55 pessoas estão abrigadas na escola.

Além da situação na Lagoa do Santarém, outro ponto crítico foi registrado na Rua São Geraldo, em Cidade Nova, onde cerca de 200 pessoas ficaram desalojadas. A prefeitura informou que a permanência das famílias na escola da Zona Norte é uma medida temporária. As famílias deverão retornar às suas casas assim que as condições climáticas melhorarem e a água baixar, garantindo um retorno seguro.

A Semtas tem providenciado alimentos e prestado assistência às famílias desalojadas. No entanto, os moradores expressam frustração e cansaço diante da repetição dos eventos. Adriana Matias, dona de casa, relatou que o alagamento desta vez foi mais intenso que o de três semanas atrás. “Nossa situação é essa: choveu, estamos alagados. Desde novembro do ano passado. De três em três meses, de três em três semanas estamos vindo pra cá. Não tem condições”, lamentou.

Adriana destacou que a única alternativa é esperar a chuva parar, já que a lagoa não tem suportado o volume de água e acaba transbordando. “Choveu, ninguém dorme. É cansaço mental, cansaço físico”, completou.

O ajudante de pedreiro José Ivanilson levou sua família para a casa da mãe, mas preferiu ficar na escola para evitar arrombamentos na sua residência. “Se a gente abandonar as casas, acontecem arrombamentos, então a gente tem que estar de olho aqui e ali”, disse Ivanilson. “Os arrombadores infelizmente se aproveitam da situação”, acrescentou.

De acordo com a prefeitura, das 82 lagoas de captação monitoradas na cidade, duas apresentaram problemas mais graves de transbordamento, a do conjunto Santarém e a do loteamento José Sarney, no bairro Lagoa Azul. Em algumas áreas de Natal, como o bairro de Nossa Senhora da Apresentação na Zona Norte, foi registrado um índice pluviométrico superior a 100mm, causando alagamentos em várias ruas e avenidas. Uma importante avenida que liga Natal a Parnamirim também ficou intransitável devido às chuvas intensas.


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