Municípios do RN estão em risco de desastres ambientais



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Foto: Paulo Hebmuller/Arquivo Jornal da USP Foto: Paulo Hebmuller/Arquivo Jornal da USP

As mudanças climáticas intensificadas pela ação humana têm exacerbado a ocorrência de desastres ambientais em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Um estudo recente do governo federal mapeou 1.942 municípios brasileiros suscetíveis a deslizamentos de terra, alagamentos, enxurradas e inundações. Este número representa quase 35% dos municípios do país, destacando um cenário preocupante para a gestão de riscos e desastres.

O levantamento, publicado em abril deste ano, revisou a metodologia anterior, incorporando novos critérios e bases de dados. Este ajuste resultou em um aumento significativo de 136% no número de municípios considerados vulneráveis em comparação com 2012, quando o número era de 821. No Rio Grande do Norte, 31 municípios estão em situação de risco, posicionando o estado como um dos mais afetados.

Os estados com a maior proporção de população em áreas de risco incluem Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Em contraste, o Distrito Federal (0,1%), Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%) apresentam as populações mais protegidas contra desastres ambientais.

A Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, coordenou o estudo, que foi solicitado em função das obras previstas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Este programa prevê investimentos significativos em infraestrutura em todo o país, o que torna fundamental a compreensão das áreas vulneráveis para a implementação de medidas de mitigação.

Segundo o estudo, as populações mais pobres são as mais vulneráveis aos desastres ambientais. A rápida e desordenada urbanização, aliada à segregação sócio-territorial, tem levado as populações carentes a ocuparem áreas inadequadas e perigosas. Entre 1991 e 2022, o Brasil registrou 23.611 desastres ambientais, resultando em 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados.

Para minimizar os danos de futuros desastres, o estudo recomenda uma série de ações ao Poder Público, incluindo a ampliação do monitoramento e dos sistemas de alerta, a atualização anual dos dados e a divulgação das informações.

Veja os municípios potiguares que aparecem na lista de risco de desastres naturais:

  1. Açu;
  2. Alto do Rodrigues;
  3. Apodi;
  4. Caicó;
  5. Canguaretama;
  6. Carnaubais;
  7. Ceará-Mirim;
  8. Felipe Guerra;
  9. Goianinha;
  10. Ipanguaçu;
  11. Jandaíra;
  12. Jardim de Piranhas;
  13. João Câmara;
  14. Jucurutu;
  15. Luís Gomes;
  16. Macaíba;
  17. Macau;
  18. Mossoró;
  19. Natal;
  20. Nísia Floresta;
  21. Nova Cruz;
  22. Parnamirim;
  23. Patu;
  24. Pendências;
  25. Porto do Mangue;
  26. Santa Maria;
  27. São Gonçalo do Amarante;
  28. Tibau do Sul;
  29. Touros;
  30. Várzea;
  31. Venha-Ver.



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Municípios do RN estão em risco de desastres ambientais



Foto: Paulo Hebmuller/Arquivo Jornal da USP Foto: Paulo Hebmuller/Arquivo Jornal da USP




As mudanças climáticas intensificadas pela ação humana têm exacerbado a ocorrência de desastres ambientais em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Um estudo recente do governo federal mapeou 1.942 municípios brasileiros suscetíveis a deslizamentos de terra, alagamentos, enxurradas e inundações. Este número representa quase 35% dos municípios do país, destacando um cenário preocupante para a gestão de riscos e desastres.

O levantamento, publicado em abril deste ano, revisou a metodologia anterior, incorporando novos critérios e bases de dados. Este ajuste resultou em um aumento significativo de 136% no número de municípios considerados vulneráveis em comparação com 2012, quando o número era de 821. No Rio Grande do Norte, 31 municípios estão em situação de risco, posicionando o estado como um dos mais afetados.

Os estados com a maior proporção de população em áreas de risco incluem Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Em contraste, o Distrito Federal (0,1%), Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%) apresentam as populações mais protegidas contra desastres ambientais.

A Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, coordenou o estudo, que foi solicitado em função das obras previstas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Este programa prevê investimentos significativos em infraestrutura em todo o país, o que torna fundamental a compreensão das áreas vulneráveis para a implementação de medidas de mitigação.

Segundo o estudo, as populações mais pobres são as mais vulneráveis aos desastres ambientais. A rápida e desordenada urbanização, aliada à segregação sócio-territorial, tem levado as populações carentes a ocuparem áreas inadequadas e perigosas. Entre 1991 e 2022, o Brasil registrou 23.611 desastres ambientais, resultando em 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados.

Para minimizar os danos de futuros desastres, o estudo recomenda uma série de ações ao Poder Público, incluindo a ampliação do monitoramento e dos sistemas de alerta, a atualização anual dos dados e a divulgação das informações.

Veja os municípios potiguares que aparecem na lista de risco de desastres naturais:

  1. Açu;
  2. Alto do Rodrigues;
  3. Apodi;
  4. Caicó;
  5. Canguaretama;
  6. Carnaubais;
  7. Ceará-Mirim;
  8. Felipe Guerra;
  9. Goianinha;
  10. Ipanguaçu;
  11. Jandaíra;
  12. Jardim de Piranhas;
  13. João Câmara;
  14. Jucurutu;
  15. Luís Gomes;
  16. Macaíba;
  17. Macau;
  18. Mossoró;
  19. Natal;
  20. Nísia Floresta;
  21. Nova Cruz;
  22. Parnamirim;
  23. Patu;
  24. Pendências;
  25. Porto do Mangue;
  26. Santa Maria;
  27. São Gonçalo do Amarante;
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